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A Província Metalogenética do Norte do Estado da Bahia, geologicamente localizada na interface do Cráton do São Francisco com a Faixa Móvel Rio Preto, compreende três blocos: Casa Nova, RemansoLagoa do Alegre e Campo Alegre de Lourdes, delimitados por levantamentos aerogeofísicos regionais. O Bloco Campo Alegre de Lourdes representa um extenso belt com cerca de 250 km de extensão e alta favorabilidade para delimitação de corpos mineralizados a Ni-Cu-Co, Fe-Ti-V, Fosfato e Grafita.
Extensa cobertura de rochas carbonáticas que se destaca pela sua localização estratégica e potencial exploratório. Essas rochas apresentam espessura média de 80 m, com dois pacotes de rochosos: um calcítico (espessura: 40 a 60 m) o outro dolomítico (espessura: 30 a 40 m). Ideal para a produção de corretivos de solo para a região Oeste do estado.
Os recursos do Depósito de Lajes do Batata, Jacobina, contidos nas duas áreas tituladas à CBPM, são superiores a 34 Mt de calcários calcíticos de alta pureza com teores médios de: 54,34% de CaO; 0,66% de MgO; 1,26% de SiO2 e 0,18% de Al2O3. A rocha que envelopa esse calcário calcítico com 10 metros a 30 metros de espessuras, abaixo e acima, é um calcário magnesiano cujas características químicas atendem plenamente as especificações da indústria de cimento, haja vista que os teor de CaO ficam em torno de 47% e os de MgO ficam abaixo de 4% e a sílica é da ordem de 6%.
Faixa grafitosa, com logística e infraestrutura muito favorável. Dispõe de mapeamento de detalhe e sondagens. Potencial: 1 milhão de toneladas, com baixo teor de sílica. Caraterização tecnológica disponível e favorável para produção de grafeno e outros usos.
Área apresenta recursos medidos e indicados da ordem de 20 milhões de toneladas de areia de alta pureza, englobando seis direitos minerários, alguns com portarias de lavra e disponíveis para arrendamento.
Tendo em vista a qualidade e o volume dos recursos já avaliados, justifica-se a implantação de empreendimentos para projetos de transformação industrial de produtos de alto valor agregado.
Área de greenfield em 6.370 ha, com mineralização de ouro associada a sulfetos. Considerando os recursos potenciais preliminarmente confirmados, o projeto justifica um intenso programa de exploração. Os resultados iniciais revelaram composições variando de 0,4 g/t Au até 3,91 g/t Au; Potencial geológico > 500 mil onças.
Diversificada, a produção mineral do território baiano está entre as cinco maiores do Brasil, com liderança na extração de bentonita, barita, cromo, diatomita, magnesita, talco, urânio e vanádio. A Bahia ocupa ainda a segunda posição na extração de quartzo, grafita e salgema. Tem destaque também a produção de água mineral, cobre, ouro e feldspato.
As pedras preciosas se destacam com mais de dez variedades gemológicas, além de rochas ornamentais, segmento no qual a Bahia possui a maior diversidade de padrões cromáticos do país, sendo o único produtor mundial de granitos azuis e de mármore travertino, denominado Bege Bahia.
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